As pálpebras podem ser acometidas por tumores benignos ou malignos.
Os tumores benignos mais freqüentes são nevus, papiloma, ceratose seborréica, milia e cisto de Moll.
Embora o diagnóstico dessas lesões seja geralmente clínico, indica-se cirurgia, na maioria dos casos, para confirmação da suspeita clínica mediante estudo anatomopatológico (biópsia).
Os tumores palpebrais malignos mais freqüentes são os carcinomas basocelular e espinocelular. Ambos incidem geralmente em indivíduos de pele clara com histórico de exposição solar crônica sem proteção.
O quadro clínico é variável, mas em geral, apresentam-se como lesões elevadas, com crescimento lento e progressivo, às vezes com ulcerações superficiais e sangramentos recorrentes.
O melanoma palpebral é outro tumor maligno relacionado com a exposição solar que, apesar de mais raro, merece destaque devido ao seu elevado risco de metástase e baixa taxa de sobrevida. O aparecimento de lesão pigmentada em área previamente sã, ou o aumento da pigmentação de uma lesão pré-existente devem ser prontamente avaliados.
O diagnóstico e tratamento precoces dos tumores palpebrais malignos são fundamentais para a cura.
Toda lesão suspeita deve ser submetida à biópsia para exame anatomopatológico.