Na maioria das pessoas, a margem palpebral superior encontra-se entre 3,5 e 4 milímetros acima do centro da pupila. Dá-se o nome de blefaroptose (ou ptose palpebral) à condição em que a pálpebra superior encontra-se abaixo desse nível, podendo ser uni ou bilateral.
Os sintomas têm relação direta com a severidade da ptose. Em casos leves, o desconforto é em geral estético, relacionado à assimetria da posição das pálpebras. Em casos mais severos, observa-se alterações do campo visual, muitas vezes significativas.
O tratamento da ptose palpebral é cirúrgico.
Nos casos de ptose congênita (presente ao nascimento), a avaliação oftalmológica é fundamental (se possível, um oftalmologista especialista em Plástica Ocular) – crianças com ptose severa devem ser submetidas à cirurgia precocemente, para que haja liberação do eixo visual, permitindo o desenvolvimento adequado da visão e evitando a ambliopia.